QUESTÕES DE VESTIBULAR - TEMAS DO AULÃO DE SÁBADO (12/10/2013)

QUESTÕES DE VESTIBULARES 

1. (Unicamp 2012) Em discurso proferido em 20 de maio de 2011, o presidente dos EUA, Barack Obama, pronunciou-se sobre as negociações relativas ao conflito entre palestinos e israelenses, propondo o retorno à configuração territorial anterior à Guerra dos Seis Dias, ocorrida em 1967. Sobre o contexto relacionado ao conflito mencionado é correto afirmar que: 
a) A criação do Estado de Israel, em 1948, marcou o início de um período de instabilidade no Oriente Médio, pois significou o confisco dos territórios do Estado da Palestina que existia até então e desagradou o mundo árabe. 
b) A Guerra dos Seis Dias insere-se no contexto de outras disputas entre árabes e israelenses, por causa das reservas de petróleo localizadas naquela região do Oriente Médio. 
c) A Guerra dos Seis Dias significou a ampliação territorial de Israel, com a anexação de territórios, justificada pelos israelenses como medida preventiva para garantir sua segurança contra ações árabes. 
d) O discurso de Obama representa a postura tradicional da diplomacia norte-americana, que defende a existência dos Estados de Israel e da Palestina, e diverge da diplomacia europeia, que condena a existência dos dois Estados. 

2. (PUC-rio) As afirmativas abaixo referem-se aos conflitos entre árabes e israelenses, após a Segunda Guerra Mundial:
I - Após a guerra, a partir de uma resolução da ONU, o mapa político da Palestina foi refeito dando origem a dois Estados, um árabe e outro judeu. Essa resolução não foi suficiente para os interesses israelenses que, apoiados pelo governo norte-americano, declararam guerra, unilateralmente, à Liga Árabe.
II - A criação do Estado de Israel levou à evacuação da população árabe nas áreas pertencentes agora ao novo país. As vitórias nas guerras contra os países árabes e a consequente ampliação do território de Israel agravou o problema dos refugiados e deu origem à chamada Questão Palestina.
III - A ação contínua dos guerrilheiros palestinos, nas últimas décadas, dividiu a sociedade israelense em dois grupos: o dos que defendiam a criação de um Estado palestino multiétnico, englobando árabes e israelenses; e o dos que recusavam a existência de um Estado palestino na região, defendendo, por extensão, uma guerra para o extermínio da população árabe.


IV - Na década de 1950, entre os refugiados palestinos, começaram a surgir os primeiros grupos de guerrilheiros que tinham como proposta a fundação de um Estado palestino e a devolução por Israel de todos os territórios ocupados.
Assinale a alternativa:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.


3. (Unesp 2010) O petróleo não é uma matéria-prima renovável e precisou de milhões de anos para sua criação. A maioria dos poços encontra-se no Oriente Médio, na antiga União Soviética e nos EUA. Sua importância aumentou desde meados do século XIX, quando era usado na indústria e hoje é um dos grandes fatores de conflitos no Oriente Médio. Aponte as três primeiras grandes crises do petróleo nos últimos anos. 
a) A primeira foi em 1973, quando os EUA tentaram invadir Israel para dominar os poços petrolíferos desse país; a segunda foi em 1979, quando foi criado o Estado da Palestina e eclodiu o conflito com a Arábia Saudita; a terceira foi em 1991, quando começou a guerra do Iraque. 
b) A primeira foi em 1973, quando houve uma crise de produção no Oriente Médio, levando ao aumento do preço dos barris de petróleo no mundo todo; a segunda foi em 1979, quando o Kuwait se recusou a vender petróleo para os EUA; a terceira foi em 1991, quando começou a guerra dos EUA contra o Afeganistão. 
c) A primeira foi em 1973, devido ao conflito árabe-israelense; a segunda em 1979, quando os árabes diminuíram a produção de barris; a terceira em 1991, que acabou gerando a Guerra do Golfo, quando o Iraque invadiu o Kuwait. 
d) A primeira foi em 1973, quando o Iraque invadiu a Palestina; a segunda foi em 1979, período de baixa produção de petróleo no Oriente Médio; a terceira foi em 1991, devido à Guerra do Golfo. 
e) A primeira foi em 1973, quando vários países do mundo exigiram a fundação da OPEP para controlar os preços dos barris de petróleo; a segunda foi em 1979, quando se deu o conflito árabe-israelense; a terceira foi em 1991, quando teve início a guerra da Palestina. 

4. (Unesp 2010) Cerca de 90% da população do Oriente Médio é muçulmana. O Islã, no entanto, está longe de ser uma fé monolítica. (...) Ainda que não disponhamos de estatísticas confiáveis, um cálculo crível aponta que 65% dos muçulmanos do Oriente Médio são sunitas e uns 30%, xiitas. 
(SMITH, Dan. O Atlas do Oriente Médio. São Paulo: Publifolha, 2008.) 


Em relação aos conflitos religiosos do Oriente Médio, é possível afirmar que 
a) a disputa religiosa entre judeus e muçulmanos nunca atrapalhou o amplo intercâmbio comercial na região.    
b) os muçulmanos se mantêm politicamente unidos e xiitas e sunitas jamais se opuseram ou se enfrentaram. 
c) islamismo, judaísmo e cristianismo nasceram na região, mas só os muçulmanos conservaram seus lugares santos. 
d) os judeus reivindicam o controle territorial completo do Oriente Médio, pois são maioria em todos os países da região. 
e) a maior população muçulmana não impediu a formação de um Estado judeu, nem proporcionou a criação de um Estado palestino. 

5. (Ufmg 2009) Analise este mapa: 


Envolvido, desde sua fundação, em conflitos na região, o Estado de Israel completou, em maio de 2008, 60 anos de existência. 

Considerando-se as disputas territoriais entre árabes e israelenses e outros conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que: 
a) A Autoridade Nacional Palestina controla os territórios de Gaza e do sul do Líbano e, em 2006, com o auxílio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Europeia, garantiu a soberania sobre essas regiões. 
b) A cidade de Jerusalém, considerada sagrada por três religiões, foi ocupada por Israel em 1949, ao final da Primeira Guerra Árabe-Israelense, e, depois dos Acordos de Oslo, foi reconhecida pela ONU como capital do país. 
c) A região das colinas de Golã, rica em fontes de água e ocupada por Israel durante a Segunda Guerra Árabe-Israelense, foi devolvida à Síria em 2000, como parte dos tratados de paz firmados entre os dois países. 
d) O Governo de Israel promoveu, em 2005, a retirada de colonos judeus da faixa de Gaza, no entanto, apesar de pressões de organismos internacionais, manteve assentamentos judaicos no território da Cisjordânia. 

6. (Uel 2008) Leia o texto a seguir: 
"As religiões, que em princípio, deveriam servir para aperfeiçoar o ser humano, aproximando-o da divindade têm sido responsáveis por manifestações acabadas de fanatismo. Massacres, torturas, guerras, perseguições, intolerância e outras atitudes e práticas deploráveis têm testemunhado o que de pior o ser humano apresenta, e muitas vezes tais atrocidades são feitas em nome de Deus." 


(PINSKY, J.; PINSKY, C. Orgs. "Faces do fanatismo". São Paulo: Contexto, 2004. p.15.) 
Sobre os conflitos históricos e religiosos que ocorrem no período contemporâneo, é correto afirmar: 
a) A derrubada pelos aiatolás xiitas da monarquia iraniana protegida do governo estadunidense, reacendeu na região uma série de conflitos de caráter religioso, político e cultural, tendo se desdobrado em um conflito contra o Iraque. 
b) Os cristãos ortodoxos radicados em Istambul são resultantes da diáspora árabe e utilizam-se de sua concepção política e religiosa para combater, ao lado dos aliados, a presença militar sionista que ocupou a Cisjordânia para explorar os poços de petróleo da região. 
c) No período da Guerra Fria, a URSS, aliada dos Talebans, infiltrou-se no Afeganistão com uma ideologia religiosa e, ao dominarem o país, construíram um corredor de transporte seguro para o escoamento de sua produção de petróleo para o Golfo Pérsico. 
d) A concepção religiosa politeísta da Índia traduziu os textos divinos, "Devas", em ensinamentos apreendidos por cristãos e muçulmanos que os utilizaram na realização de uma guerra de cisão interna, levando à criação dos estados do Paquistão e do Sri Lanka. 
e) No conflito da Bósnia-Herzegovina, os sérvios, em sua maioria muçulmanos entraram em guerra contra os albaneses, por estes terem ocupado militarmente a região da Eslovênia e realizado um massacre contra os habitantes que professam o islamismo. 

7. (Pucmg 2008) Leia atentamente o texto a seguir, de Moacyr Scliar. 
"Israel representa uma mudança transcendente na multimilenar trajetória dos judeus. O Holocausto as revelações sobre o massacre de judeus deram dramática legitimidade ao movimento sionista e reivindicação de um território. A fundação de Israel deveria ser decidida pela recém-criada Organização das Nações Unidas. EUA e URSS apoiavam a partilha da Palestina e a criação de dois Estados um árabe, outro judeu. 


Com as superpotências coincidindo em seus pontos de vista, não foi difícil para a Assembleia Geral da ONU aprovar, em novembro de 1947, a divisão da Terra Santa. O projeto foi rejeitado pelos representantes dos países árabes. Mas os judeus, liderados por David Ben-Gurion, levaram a proposta adiante. Quase seis meses depois, 14 de maio de 1948, proclamaram a independência. Imediatamente estourou o conflito bélico, vencido pelos israelenses. Outros conflitos vieram, notadamente a Guerra dos Seis Dias. Israel consolidou-se como potência militar. Desde então, travase uma luta amarga e desumana entre israelenses palestinos, que, ao longo dessas décadas, acabaram por forjar uma identidade nacional." 
A partilha da Palestina está completando 60 anos. Tendo em vista a partilha e seus impactos, a base para a criação do Estado de Israel foi assentada: 
a) na existência de um Estado judaico sob aprovação dos países árabes. 
b) na legitimação pela força comprovada pela sequência de conflitos e guerras. 
c) na possibilidade da existência de uma maioria judaica num território. 
d) na ideologia sionista, que defendia a entrada dos judeus na Palestina sob domínio inglês. 

8. (Unesp 2008) A crise que envolveu a nacionalização do canal de Suez pelo Egito conjugou questões políticas, econômicas e militares numa escala internacional. O coronel Gamal Abdel Nasser, governante egípcio, anunciou a nacionalização em julho de 1956, provocando ataques militares contra o Egito por Israel, Grã-Bretanha e França. Que condições históricas internacionais dos anos 50 permitiram a nacionalização do canal de Suez e o fracasso dos movimentos armados contra o Egito? 
a) Os Estados Unidos da América iniciavam em 1956 sua escalada militar no Vietnã e o bloco comunista estava cindido pela crescente aproximação da China à política internacional das nações capitalistas. 
b) Os países árabes ameaçavam suspender o fornecimento de petróleo para os Estados Unidos, caso as hostilidades militares não cessassem, e o movimento operário inglês era favorável à expansão do islamismo. 
c) O desenlace da crise foi condicionado pela divisão internacional de forças entre as potências durante a guerra fria e pela expansão do nacionalismo nas regiões do Oriente Médio e do Norte da África. 
d) O canal de Suez era pouco importante para a economia do capitalismo europeu e o governo egípcio era uma barreira à expansão do islamismo no Oriente Médio. 
e) A Grã-Bretanha e a França, recém-saídas da segunda Guerra Mundial, estavam militarmente enfraquecidas e o Estado de Israel conseguiu estabelecer relações políticas pacíficas com os aliados árabes do Egito. 

9. (Puc-rio 2008) Em janeiro de 1979, Reza Pahlevi, Xá do Irã, frente à crescente oposição política e popular, fugiu do país criando uma crise política que culminou com a vitória dos partidários do clérigo xiita Ruholá Khomeini. 
Assinale a alternativa que indica corretamente a política da República Islâmica do Irã após a revolução. 
a) A nacionalização dos recursos naturais impedia o processo de exploração do petróleo pelas grandes empresas multinacionais que, até então, tinham sede no país. 
b) A adesão do Irã à União das Repúblicas Socialistas Soviética, o que agravou ainda mais tensões da chamada segunda Guerra Fria. 
c) A criação de um sistema político multipartidário e democrático. 
d) A imediata declaração de "guerra santa" contra os sunitas do Iraque, governado nessa época por Saddam Hussein. 
e) Aceitação da existência de um Estado judeu na Palestina e o estabelecimento de relações diplomáticas com Israel. 

10. (Enem 2007) Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes. 
A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel. 
Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro. 

A partir do texto acima, assinale a opção correta. 
a) A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica de tradicionais potências europeias no Oriente Médio. 
b) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória. 
c) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decisão da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel. 
d) A ação dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflito árabe-israelense. 
e) Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas dimensões territoriais tal como estabelecido pela resolução de 1947 aprovada pela ONU.

11. (Pucpr) Gamal Abdel Nasser, líder egípcio, governou o país de 1953 a 1970, quando morreu. Ele adotou uma linha política que foi importantíssima para o Oriente Médio. Suas principais características foram:
a) Estado semiliberal, aristocracia agrária, sem nacionalismo acentuado.
b) Estado forte, militarizado, sem nacionalismo acentuado, pan-arabismo.
c) Orientação nacionalista, militarismo, pan-arabismo, alinhamento à esquerda.
d) Orientação nacionalista, intervenção do Estado na economia, neutralismo positivo, pan-arabismo.
e) Neutralismo positivo, pan-arabismo.

12. (UEL) Um dos grandes conflitos do Oriente Médio tem sido o confronto árabe-israelense, cujas origens remontam ao período que segue à
a) Segunda Guerra Mundial, quando os países vencedores apoiaram a Liga Árabe a invadir o território de Gaza.
b) Primeira Guerra Mundial, quando a Liga das Nações, pressionada pelos Estados Unidos, dividiu o território Palestino para criar o Estado de Israel.
c) Segunda Guerra Mundial, quando a ONU, através das forças de paz, obrigaram Israel a abandonar o Sinai, garantindo o controle do Canal de Suez ao Egito.
d) Primeira Guerra Mundial, quando a Liga das Nações aprovou a Declaração Balfour, colocando a Palestina sob o governo da Inglaterra.
e) Segunda Guerra Mundial, quando a ONU, retirando suas tropas da região, permitiu a ocupação da colina de Golan e dos territórios da Cisjordânia.

13. (Uerj) "(...) é de assustar o número de partidos que vêm se formando e ganhando apoio popular em diversos países muçulmanos, usando muitas vezes a violência para alcançar seus objetivos. A Argélia e o Afeganistão são apenas os exemplos mais evidentes desta situação, e a contínua existência de grupos fundamentalistas entre a população palestina é prova da vitalidade de suas idéias. Da mesma forma, Israel, hoje, vive as consequências do profundo dissenso ideológico e cultural entre judeus seculares e fundamentalistas. Acirrando um conflito que teve origem no próprio momento de fundação do Estado, opostos à paz com os árabes e à pluralidade política e religiosa, os judeus fundamentalistas são a maior ameaça à consolidação da democracia em Israel. (...) Isto muda completamente a situação com a qual israelenses e árabes estavam acostumados a lidar há quase um século, quando o inimigo era o vizinho. Agora, o inimigo está do lado de dentro."
(CRINBERG, Keila. In: REIS FILHO, D. e outros (org.). "O século XX: o tempo das dúvidas". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.)

Segundo a ideia central deste texto, as dificuldades para a consolidação da paz, neste momento, no Oriente Médio, estão relacionadas de forma mais geral com:
a) permanência de divergências entre árabes e judeus
b) disputas internas no mundo muçulmano e em Israel
c) dissolução do fundamentalismo religioso na Argélia e no Afeganistão
d) enfrentamento entre os partidos da esquerda na Argélia e em Israel

14. (Uff) 0 fundamentalismo islâmico começa a ser mais comentado como fenômeno político e religioso a partir do final da década de 70 deste século.
Identifique a opção que contém os principais eventos que inauguraram tal notoriedade.
a) Invasão do Kuwait pelo Iraque e Guerra do Golfo.
b) Exílio do xá do Irã e proclamação de uma República Islâmica naquele país, sob liderança dos aiatolás.
c) Crise de Suez e intervenção franco-britânica na Zona do Canal.
d) Deposição do rei da Líbia e estabelecimento de um regime islâmico por Muammar Khadafi.
e) Deposição do rei Farouk do Egito e proclamação de uma República Islâmica por Gamal Abdel Nasser.

15. (Unirio) As dificuldades de construção da paz no Oriente Médio estão ligadas a diversos conflitos históricos que marcaram a convivência dos povos da região ao longo do século XX. Assinale a opção que apresenta corretamente um desses conflitos:
a) Na Palestina, a origem do conflito árabe-israelense remonta à Declaração Balfour (1917) que, ao final da Primeira Guerra Mundial, submeteu esse país à administração inglesa comprometida com a criação do Estado de Israel.
b) No Egito, o protetorado francês sobre a monarquia árabe reinante impediu o golpe de estado liderado por Gamal Nasser, reconhecendo a soberania de Israel sobre o canal de Suez (1956).
c) Em Israel, a Guerra dos Seis Dias (1967) acarretou a perda dos territórios da península do Sinai e da faixa de Gaza para a Coligação Árabe, o que agravou os conflitos na região até a devolução desses territórios pelos acordos de Camp David.
d) No Líbano, a guerra civil (1975), que opôs cristãos, palestinos e muçulmanos, encerrou-se com a invasão jordaniana do território libanês e a divisão do norte do país entre a Síria e a Turquia.
e) No Irã, a revolução liderada pelo aiatolá Khomeini (1979) substituiu a dinastia Pahlevi, aliada política e militarmente à União Soviética, por uma República Islâmica fundamentalista.

16. (Uerj) 

 
http://www.apaginavermelha.hpg.ig.com.br 

Camaradas, a vida de nosso bem-amado Stalin pertence ao povo inteiro. Stalin é nosso guia, nosso sol. Morte a todos os restos do bando fascista. 
Sokorine, militante do Partido Comunista da URSS, 1936. 
Apud FERREIRA, Jorge. O socialismo soviético. In: REIS, Daniel Aarão Filho (org.) 
O século XX: o tempo das crises . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 

O terror e a propaganda foram dois lados complementares do regime stalinista. Contudo, muitos historiadores afirmam que eles não são suficientes para explicar o grau de aprovação conseguido por este regime tanto dentro como fora da União Soviética. 
O apoio político dado a Stalin dentro da URSS também é explicado pela: 
a) eclosão da segunda revolução russa, que modificou as bases ideológicas do bolchevismo e excluiu lideranças como a de Trotski 
b) manipulação estatal do nacionalismo, que possibilitou a mobilização popular e revitalizou o caráter messiânico da cultura russa 
c) entrada de capitais estrangeiros após a Segunda Guerra Mundial, que facilitou a retomada da industrialização e permitiu a diminuição do desemprego 
    d) introdução da Nova Política Econômica, que permitiu a manutenção da pequena propriedade privada e assegurou a permanência da aliança operário-camponesa
    e) fim da estatização e aplicação da Perestroika, a reforma econômica

17.(FUVEST) – A ascensão de Hitler ao poder, no início dos anos trinta, ocorreu:
a) pelas mãos do Exército alemão, que quis desforrar-se das humilhações impostas pelo
Tratado de Versalhes;
b) através de uma ação golpista, cuja ponta de lança foram as forças paramilitares do Partido
Nazista;
c) em conseqüência de uma aliança entre os nazistas e os comunistas;
d) a partir de sua convocação pelo presidente Hindenburg para chefiar uma coalizão
governamental;
e) através de uma mobilização semelhante à que ocorreu na Itália, com a marcha de Mussolini
sobre Roma.



1.C
2.E
3.C
4.E
5.D
6.A
7.C
8.C
9.A
10.B
11.C
12.D
13.B
14.B
15.A
16.B

17.D