QUESTÕES DE VESTIBULARES
1.
(Unicamp 2012) Em discurso proferido em 20 de maio de 2011, o
presidente dos EUA, Barack Obama, pronunciou-se sobre as negociações
relativas ao conflito entre palestinos e israelenses, propondo o
retorno à configuração territorial anterior à Guerra dos Seis
Dias, ocorrida em 1967. Sobre o contexto relacionado ao conflito
mencionado é correto afirmar que:
a)
A criação do Estado de Israel, em 1948, marcou o início de um
período de instabilidade no Oriente Médio, pois significou o
confisco dos territórios do Estado da Palestina que existia até
então e desagradou o mundo árabe.
b)
A Guerra dos Seis Dias insere-se no contexto de outras disputas entre
árabes e israelenses, por causa das reservas de petróleo
localizadas naquela região do Oriente Médio.
c)
A Guerra dos Seis Dias significou a ampliação territorial de
Israel, com a anexação de territórios, justificada pelos
israelenses como medida preventiva para garantir sua segurança
contra ações árabes.
d)
O discurso de Obama representa a postura tradicional da diplomacia
norte-americana, que defende a existência dos Estados de Israel e da
Palestina, e diverge da diplomacia europeia, que condena a existência
dos dois Estados.
2. (PUC-rio)
As afirmativas abaixo referem-se aos conflitos entre árabes e
israelenses, após a Segunda Guerra Mundial:
I - Após a guerra, a partir de uma resolução da ONU, o mapa político da Palestina foi refeito dando origem a dois Estados, um árabe e outro judeu. Essa resolução não foi suficiente para os interesses israelenses que, apoiados pelo governo norte-americano, declararam guerra, unilateralmente, à Liga Árabe.
II - A criação do Estado de Israel levou à evacuação da população árabe nas áreas pertencentes agora ao novo país. As vitórias nas guerras contra os países árabes e a consequente ampliação do território de Israel agravou o problema dos refugiados e deu origem à chamada Questão Palestina.
III - A ação contínua dos guerrilheiros palestinos, nas últimas décadas, dividiu a sociedade israelense em dois grupos: o dos que defendiam a criação de um Estado palestino multiétnico, englobando árabes e israelenses; e o dos que recusavam a existência de um Estado palestino na região, defendendo, por extensão, uma guerra para o extermínio da população árabe.
IV - Na década de 1950, entre os refugiados palestinos, começaram a surgir os primeiros grupos de guerrilheiros que tinham como proposta a fundação de um Estado palestino e a devolução por Israel de todos os territórios ocupados.
Assinale
a alternativa:
a)
se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b)
se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c)
se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
d)
se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e)
se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
3.
(Unesp 2010) O petróleo não é uma matéria-prima renovável e
precisou de milhões de anos para sua criação. A maioria dos poços
encontra-se no Oriente Médio, na antiga União Soviética e nos EUA.
Sua importância aumentou desde meados do século XIX, quando era
usado na indústria e hoje é um dos grandes fatores de conflitos no
Oriente Médio. Aponte as três primeiras grandes crises do petróleo
nos últimos anos.
a)
A primeira foi em 1973, quando os EUA tentaram invadir Israel para
dominar os poços petrolíferos desse país; a segunda foi em 1979,
quando foi criado o Estado da Palestina e eclodiu o conflito com a
Arábia Saudita; a terceira foi em 1991, quando começou a guerra do
Iraque.
b)
A primeira foi em 1973, quando houve uma crise de produção no
Oriente Médio, levando ao aumento do preço dos barris de petróleo
no mundo todo; a segunda foi em 1979, quando o Kuwait se recusou a
vender petróleo para os EUA; a terceira foi em 1991, quando começou
a guerra dos EUA contra o Afeganistão.
c)
A primeira foi em 1973, devido ao conflito árabe-israelense; a
segunda em 1979, quando os árabes diminuíram a produção de
barris; a terceira em 1991, que acabou gerando a Guerra do Golfo,
quando o Iraque invadiu o Kuwait.
d)
A primeira foi em 1973, quando o Iraque invadiu a Palestina; a
segunda foi em 1979, período de baixa produção de petróleo no
Oriente Médio; a terceira foi em 1991, devido à Guerra do Golfo.
e)
A primeira foi em 1973, quando vários países do mundo exigiram a
fundação da OPEP para controlar os preços dos barris de petróleo;
a segunda foi em 1979, quando se deu o conflito árabe-israelense; a
terceira foi em 1991, quando teve início a guerra da Palestina.
4.
(Unesp 2010) Cerca de 90% da população do Oriente Médio é
muçulmana. O Islã, no entanto, está longe de ser uma fé
monolítica. (...) Ainda que não disponhamos de estatísticas
confiáveis, um cálculo crível aponta que 65% dos muçulmanos do
Oriente Médio são sunitas e uns 30%, xiitas.
(SMITH,
Dan. O Atlas do Oriente Médio. São Paulo: Publifolha, 2008.)
Em
relação aos conflitos religiosos do Oriente Médio, é possível
afirmar que
a)
a disputa religiosa entre judeus e muçulmanos nunca atrapalhou o
amplo intercâmbio comercial na região.
b)
os muçulmanos se mantêm politicamente unidos e xiitas e sunitas
jamais se opuseram ou se enfrentaram.
c)
islamismo, judaísmo e cristianismo nasceram na região, mas só os
muçulmanos conservaram seus lugares santos.
d)
os judeus reivindicam o controle territorial completo do Oriente
Médio, pois são maioria em todos os países da região.
e)
a maior população muçulmana não impediu a formação de um Estado
judeu, nem proporcionou a criação de um Estado palestino.
5.
(Ufmg 2009) Analise este mapa:
Envolvido,
desde sua fundação, em conflitos na região, o Estado de Israel
completou, em maio de 2008, 60 anos de existência.
Considerando-se
as disputas territoriais entre árabes e israelenses e outros
conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que:
a)
A Autoridade Nacional Palestina controla os territórios de Gaza e do
sul do Líbano e, em 2006, com o auxílio da Organização das Nações
Unidas (ONU) e da União Europeia, garantiu a soberania sobre essas
regiões.
b)
A cidade de Jerusalém, considerada sagrada por três religiões, foi
ocupada por Israel em 1949, ao final da Primeira Guerra
Árabe-Israelense, e, depois dos Acordos de Oslo, foi reconhecida
pela ONU como capital do país.
c)
A região das colinas de Golã, rica em fontes de água e ocupada por
Israel durante a Segunda Guerra Árabe-Israelense, foi devolvida à
Síria em 2000, como parte dos tratados de paz firmados entre os dois
países.
d)
O Governo de Israel promoveu, em 2005, a retirada de colonos judeus
da faixa de Gaza, no entanto, apesar de pressões de organismos
internacionais, manteve assentamentos judaicos no território da
Cisjordânia.
6.
(Uel 2008) Leia o texto a seguir:
"As religiões, que em princípio, deveriam servir para aperfeiçoar o ser humano, aproximando-o da divindade têm sido responsáveis por manifestações acabadas de fanatismo. Massacres, torturas, guerras, perseguições, intolerância e outras atitudes e práticas deploráveis têm testemunhado o que de pior o ser humano apresenta, e muitas vezes tais atrocidades são feitas em nome de Deus."
(PINSKY, J.; PINSKY, C. Orgs. "Faces do fanatismo". São Paulo: Contexto, 2004. p.15.)
Sobre
os conflitos históricos e religiosos que ocorrem no período
contemporâneo, é correto afirmar:
a)
A derrubada pelos aiatolás xiitas da monarquia iraniana protegida do
governo estadunidense, reacendeu na região uma série de conflitos
de caráter religioso, político e cultural, tendo se desdobrado em
um conflito contra o Iraque.
b)
Os cristãos ortodoxos radicados em Istambul são resultantes da
diáspora árabe e utilizam-se de sua concepção política e
religiosa para combater, ao lado dos aliados, a presença militar
sionista que ocupou a Cisjordânia para explorar os poços de
petróleo da região.
c)
No período da Guerra Fria, a URSS, aliada dos Talebans, infiltrou-se
no Afeganistão com uma ideologia religiosa e, ao dominarem o país,
construíram um corredor de transporte seguro para o escoamento de
sua produção de petróleo para o Golfo Pérsico.
d)
A concepção religiosa politeísta da Índia traduziu os textos
divinos, "Devas", em ensinamentos apreendidos por cristãos
e muçulmanos que os utilizaram na realização de uma guerra de
cisão interna, levando à criação dos estados do Paquistão e do
Sri Lanka.
e)
No conflito da Bósnia-Herzegovina, os sérvios, em sua maioria
muçulmanos entraram em guerra contra os albaneses, por estes terem
ocupado militarmente a região da Eslovênia e realizado um massacre
contra os habitantes que professam o islamismo.
7.
(Pucmg 2008) Leia atentamente o texto a seguir, de Moacyr Scliar.
"Israel representa uma mudança transcendente na multimilenar trajetória dos judeus. O Holocausto as revelações sobre o massacre de judeus deram dramática legitimidade ao movimento sionista e reivindicação de um território. A fundação de Israel deveria ser decidida pela recém-criada Organização das Nações Unidas. EUA e URSS apoiavam a partilha da Palestina e a criação de dois Estados um árabe, outro judeu.
Com as superpotências coincidindo em seus pontos de vista, não foi difícil para a Assembleia Geral da ONU aprovar, em novembro de 1947, a divisão da Terra Santa. O projeto foi rejeitado pelos representantes dos países árabes. Mas os judeus, liderados por David Ben-Gurion, levaram a proposta adiante. Quase seis meses depois, 14 de maio de 1948, proclamaram a independência. Imediatamente estourou o conflito bélico, vencido pelos israelenses. Outros conflitos vieram, notadamente a Guerra dos Seis Dias. Israel consolidou-se como potência militar. Desde então, travase uma luta amarga e desumana entre israelenses palestinos, que, ao longo dessas décadas, acabaram por forjar uma identidade nacional."
A
partilha da Palestina está completando 60 anos. Tendo em vista a
partilha e seus impactos, a base para a criação do Estado de Israel
foi assentada:
a)
na existência de um Estado judaico sob aprovação dos países
árabes.
b)
na legitimação pela força comprovada pela sequência de conflitos
e guerras.
c)
na possibilidade da existência de uma maioria judaica num
território.
d)
na ideologia sionista, que defendia a entrada dos judeus na Palestina
sob domínio inglês.
8.
(Unesp 2008) A crise que envolveu a nacionalização do canal de Suez
pelo Egito conjugou questões políticas, econômicas e militares
numa escala internacional. O coronel Gamal Abdel Nasser, governante
egípcio, anunciou a nacionalização em julho de 1956, provocando
ataques militares contra o Egito por Israel, Grã-Bretanha e França.
Que condições históricas internacionais dos anos 50 permitiram a
nacionalização do canal de Suez e o fracasso dos movimentos armados
contra o Egito?
a)
Os Estados Unidos da América iniciavam em 1956 sua escalada militar
no Vietnã e o bloco comunista estava cindido pela crescente
aproximação da China à política internacional das nações
capitalistas.
b)
Os países árabes ameaçavam suspender o fornecimento de petróleo
para os Estados Unidos, caso as hostilidades militares não
cessassem, e o movimento operário inglês era favorável à expansão
do islamismo.
c)
O desenlace da crise foi condicionado pela divisão internacional de
forças entre as potências durante a guerra fria e pela expansão do
nacionalismo nas regiões do Oriente Médio e do Norte da África.
d)
O canal de Suez era pouco importante para a economia do capitalismo
europeu e o governo egípcio era uma barreira à expansão do
islamismo no Oriente Médio.
e)
A Grã-Bretanha e a França, recém-saídas da segunda Guerra
Mundial, estavam militarmente enfraquecidas e o Estado de Israel
conseguiu estabelecer relações políticas pacíficas com os aliados
árabes do Egito.
9.
(Puc-rio 2008) Em janeiro de 1979, Reza Pahlevi, Xá do Irã, frente
à crescente oposição política e popular, fugiu do país criando
uma crise política que culminou com a vitória dos partidários do
clérigo xiita Ruholá Khomeini.
Assinale
a alternativa que indica corretamente a política da República
Islâmica do Irã após a revolução.
a)
A nacionalização dos recursos naturais impedia o processo de
exploração do petróleo pelas grandes empresas multinacionais que,
até então, tinham sede no país.
b)
A adesão do Irã à União das Repúblicas Socialistas Soviética, o
que agravou ainda mais tensões da chamada segunda Guerra Fria.
c)
A criação de um sistema político multipartidário e democrático.
d)
A imediata declaração de "guerra santa" contra os sunitas
do Iraque, governado nessa época por Saddam Hussein.
e)
Aceitação da existência de um Estado judeu na Palestina e o
estabelecimento de relações diplomáticas com Israel.
10.
(Enem 2007) Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU)
aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de
dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar
a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países
árabes.
A
segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de
nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e
israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do
Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido
como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.
Em
6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia
do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel,
que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética
impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.
A
partir do texto acima, assinale a opção correta.
a)
A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação
bélica de tradicionais potências europeias no Oriente Médio.
b)
Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra
árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória.
c)
A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decisão
da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel.
d)
A ação dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o
cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflito árabe-israelense.
e)
Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas
dimensões territoriais tal como estabelecido pela resolução de
1947 aprovada pela ONU.
11.
(Pucpr) Gamal Abdel Nasser, líder egípcio, governou o país de 1953
a 1970, quando morreu. Ele adotou uma linha política que foi
importantíssima para o Oriente Médio. Suas principais
características foram:
a)
Estado semiliberal, aristocracia agrária, sem nacionalismo
acentuado.
b)
Estado forte, militarizado, sem nacionalismo acentuado, pan-arabismo.
c)
Orientação nacionalista, militarismo, pan-arabismo, alinhamento à
esquerda.
d)
Orientação nacionalista, intervenção do Estado na economia,
neutralismo positivo, pan-arabismo.
e)
Neutralismo positivo, pan-arabismo.
12.
(UEL) Um dos grandes conflitos do Oriente Médio tem sido o confronto
árabe-israelense, cujas origens remontam ao período que segue à
a)
Segunda Guerra Mundial, quando os países vencedores apoiaram a Liga
Árabe a invadir o território de Gaza.
b)
Primeira Guerra Mundial, quando a Liga das Nações, pressionada
pelos Estados Unidos, dividiu o território Palestino para criar o
Estado de Israel.
c)
Segunda Guerra Mundial, quando a ONU, através das forças de paz,
obrigaram Israel a abandonar o Sinai, garantindo o controle do Canal
de Suez ao Egito.
d)
Primeira Guerra Mundial, quando a Liga das Nações aprovou a
Declaração Balfour, colocando a Palestina sob o governo da
Inglaterra.
e)
Segunda Guerra Mundial, quando a ONU, retirando suas tropas da
região, permitiu a ocupação da colina de Golan e dos territórios
da Cisjordânia.
13.
(Uerj) "(...) é de assustar o número de partidos que vêm se
formando e ganhando apoio popular em diversos países muçulmanos,
usando muitas vezes a violência para alcançar seus objetivos. A
Argélia e o Afeganistão são apenas os exemplos mais evidentes
desta situação, e a contínua existência de grupos
fundamentalistas entre a população palestina é prova da vitalidade
de suas idéias. Da mesma forma, Israel, hoje, vive as consequências
do profundo dissenso ideológico e cultural entre judeus seculares e
fundamentalistas. Acirrando um conflito que teve origem no próprio
momento de fundação do Estado, opostos à paz com os árabes e à
pluralidade política e religiosa, os judeus fundamentalistas são a
maior ameaça à consolidação da democracia em Israel. (...) Isto
muda completamente a situação com a qual israelenses e árabes
estavam acostumados a lidar há quase um século, quando o inimigo
era o vizinho. Agora, o inimigo está do lado de dentro."
(CRINBERG,
Keila. In: REIS FILHO, D. e outros (org.). "O século XX: o
tempo das dúvidas". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2000.)
Segundo
a ideia central deste texto, as dificuldades para a consolidação da
paz, neste momento, no Oriente Médio, estão relacionadas de forma
mais geral com:
a)
permanência de divergências entre árabes e judeus
b)
disputas internas no mundo muçulmano e em Israel
c)
dissolução do fundamentalismo religioso na Argélia e no
Afeganistão
d)
enfrentamento entre os partidos da esquerda na Argélia e em Israel
14.
(Uff) 0 fundamentalismo islâmico começa a ser mais comentado como
fenômeno político e religioso a partir do final da década de 70
deste século.
Identifique
a opção que contém os principais eventos que inauguraram tal
notoriedade.
a)
Invasão do Kuwait pelo Iraque e Guerra do Golfo.
b)
Exílio do xá do Irã e proclamação de uma República Islâmica
naquele país, sob liderança dos aiatolás.
c)
Crise de Suez e intervenção franco-britânica na Zona do Canal.
d)
Deposição do rei da Líbia e estabelecimento de um regime islâmico
por Muammar Khadafi.
e)
Deposição do rei Farouk do Egito e proclamação de uma República
Islâmica por Gamal Abdel Nasser.
15.
(Unirio) As dificuldades de construção da paz no Oriente Médio
estão ligadas a diversos conflitos históricos que marcaram a
convivência dos povos da região ao longo do século XX. Assinale a
opção que apresenta corretamente um desses conflitos:
a)
Na Palestina, a origem do conflito árabe-israelense remonta à
Declaração Balfour (1917) que, ao final da Primeira Guerra Mundial,
submeteu esse país à administração inglesa comprometida com a
criação do Estado de Israel.
b)
No Egito, o protetorado francês sobre a monarquia árabe reinante
impediu o golpe de estado liderado por Gamal Nasser, reconhecendo a
soberania de Israel sobre o canal de Suez (1956).
c)
Em Israel, a Guerra dos Seis Dias (1967) acarretou a perda dos
territórios da península do Sinai e da faixa de Gaza para a
Coligação Árabe, o que agravou os conflitos na região até a
devolução desses territórios pelos acordos de Camp David.
d)
No Líbano, a guerra civil (1975), que opôs cristãos, palestinos e
muçulmanos, encerrou-se com a invasão jordaniana do território
libanês e a divisão do norte do país entre a Síria e a Turquia.
e)
No Irã, a revolução liderada pelo aiatolá Khomeini (1979)
substituiu a dinastia Pahlevi, aliada política e militarmente à
União Soviética, por uma República Islâmica fundamentalista.
16.
(Uerj)
http://www.apaginavermelha.hpg.ig.com.br
Camaradas,
a vida de nosso bem-amado Stalin pertence ao povo inteiro. Stalin é
nosso guia, nosso sol. Morte a todos os restos do bando fascista.
Sokorine,
militante do Partido Comunista da URSS, 1936.
Apud
FERREIRA, Jorge. O socialismo soviético. In: REIS, Daniel Aarão
Filho (org.)
O
século XX: o tempo das crises . Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2000.
O
terror e a propaganda foram dois lados complementares do regime
stalinista. Contudo, muitos historiadores afirmam que eles não são
suficientes para explicar o grau de aprovação conseguido por este
regime tanto dentro como fora da União Soviética.
O
apoio político dado a Stalin dentro da URSS também é explicado
pela:
a)
eclosão da segunda revolução russa, que modificou as bases
ideológicas do bolchevismo e excluiu lideranças como a de Trotski
b)
manipulação estatal do nacionalismo, que possibilitou a mobilização
popular e revitalizou o caráter messiânico da cultura russa
c)
entrada de capitais estrangeiros após a Segunda Guerra Mundial, que
facilitou a retomada da industrialização e permitiu a diminuição
do desemprego
d)
introdução da Nova Política Econômica, que permitiu a manutenção
da pequena propriedade privada e assegurou a permanência da aliança
operário-camponesa
e)
fim da estatização e aplicação da Perestroika, a reforma
econômica
17.(FUVEST)
– A ascensão de Hitler ao poder, no início dos anos trinta,
ocorreu:
a)
pelas mãos do Exército alemão, que quis desforrar-se das
humilhações impostas pelo
Tratado de Versalhes;
b) através de uma ação golpista, cuja ponta de lança foram as forças paramilitares do Partido
Nazista;
c) em conseqüência de uma aliança entre os nazistas e os comunistas;
d) a partir de sua convocação pelo presidente Hindenburg para chefiar uma coalizão
governamental;
e) através de uma mobilização semelhante à que ocorreu na Itália, com a marcha de Mussolini
sobre Roma.
Tratado de Versalhes;
b) através de uma ação golpista, cuja ponta de lança foram as forças paramilitares do Partido
Nazista;
c) em conseqüência de uma aliança entre os nazistas e os comunistas;
d) a partir de sua convocação pelo presidente Hindenburg para chefiar uma coalizão
governamental;
e) através de uma mobilização semelhante à que ocorreu na Itália, com a marcha de Mussolini
sobre Roma.
1.C
2.E
3.C
4.E
5.D
6.A
7.C
8.C
9.A
10.B
11.C
12.D
13.B
14.B
15.A
16.B
17.D